segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Momentos de leitura

Já somos grandes leitores! 
Por isso, este ano, temos partilhado, as nossas leituras, com todos os colegas...














O Tomás não quer acordar

     O Tomás é um menino da nossa sala que é muito dorminhoco. Quase todos os dias chega atrasado à escola. É que o Tomás, todas as noites, tem muito para fazer e deita-se muito tarde.
    À segunda-feira não tem atividades, por isso, à terça feira, tem que chegar a horas.
    À terça-feira tem futebol.
    À quarta-feira tem catequese.
    À quinta-feira tem futebol.
    Ao domingo à noite está livre.
    O Tomás não é o único menino da nossa sala com atividades e tem que aprender:
    "Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer!"
   











quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Porque é que?

Na sala de aula escrevemos rimas engraçadas com os nossos nomes.
E foi nascendo o trabalho que a seguir apresentamos.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Projeto "Família"

Recebemos, de braços abertos e sorrisos nos lábios, a primeira Encarregada de Educação que nos veio fazer uma visita!
Trouxe, com ela, uma cesta carregada de maçãs e uma história fantástica!
Cheguem-se pertinho de nós, pais, mães, irmãos, irmãs, tios, tias, padrinhos, madrinhas, madrastas, padrastos, avós, avôs, primos, primas... e quem mais puder vir!


A CASINHA VERMELHA, SEM PORTAS E SEM JANELAS, E COM UMA ESTRELA DENTRO
Era uma vez um menino que estava cansado de brincar com os seus brinquedos, e estava farto dos seus livros e puzzles.
 “O que é que eu hei-de fazer?” Perguntou ele à sua mãe. E a sua mãe, que sabia sempre coisas engraçadas para os meninos fazerem, disse “Porque é que não vais à procura de uma casinha vermelha, sem portas e sem janelas, e com uma estrela dentro?”
Isto realmente fez o rapazinho pensar. Normalmente a sua mãe tinha boas ideias, mas esta era muito estranha.
 “Para que lado devo ir?” Perguntou à mãe. “Eu não sei onde encontrar uma casinha vermelha sem portas e sem janela”.
 “Vai pela rua abaixo, passa pela casa do agricultor e sobe até à montanha,” disse a sua mãe, “e depois, anda o mais depressa que consigas e conta-me da tua jornada.”
Então o rapazinho pôs o seu chapéu e o casaco e começou a andar. Ele ainda não tinha andado muito quando viu uma menina muito feliz a dançar ao sol. As suas bochechas eram como pétalas de flores cor-de-rosa e ela cantava como um rouxinol.
 “Sabes onde eu posso encontrar uma casinha vermelha, sem portas e sem janelas, e com uma estrela dentro?” Perguntou o rapazinho.
A menina riu. “Pergunta ao meu pai, o agricultor,” disse ela. “Talvez ele saiba.”
Então o rapazinho dirigiu-se ao grande celeiro castanho onde o agricultor guardava grandes sacos de batatas e cestos de abóboras. O agricultor estava encostado à porta a observar os seus pastos verdejantes e campos amarelos de girassóis.
 “Sabe onde posso encontrar uma casinha vermelha, sem portas e sem janelas, e com uma estrela dentro?” Perguntou o rapazinho ao agricultor. O agricultor riu também. “Eu vivo aqui há muitos anos e nunca vi nenhuma,” respondeu ele, “mas pergunta à avozinha que vive quase no cimo da montanha… ela sabe fazer bolachinhas, compotas, e bolos...hummmm…. e carapins de lã! Talvez ela te possa dizer.”
Então, o rapazinho andou até chegar à casa da avozinha, onde ela se encontrava no alpendre, e balançava na sua cadeira de baloiço. Ela tinha muitas rugas e um sorriso enorme na sua doce cara.
 “Por favor, querida avozinha,” disse o rapazinho, “onde posso eu encontrar uma casinha vermelha, sem portas e sem janelas, e com uma estrela dentro?”
A avozinha estava a fazer uns carapins vermelhos e, quando ouviu a pergunta do rapazinho, ela riu tão alegremente que o novelo de lã rolou do seu colo até ao chão do alpendre.
 “Eu gostava de encontrar essa casinha também,” respondeu. “Ela seria quente quando a noite fria viesse e a luz da estrela seria muito mais bonita do que a de uma vela. Mas pergunta ao vento que sopra e faz cantar as árvores. Talvez ele te saiba dizer.”
Então o rapazinho, tirou o seu chapéu e despediu-se muito educadamente da avozinha. Triste, continuou a subir pela montanha. Ele pensava na sua mãe, que geralmente sabia quase tudo, que se deveria ter enganado…
 O vento descia pela montanha e o rapazinho subia. Quando se encontraram, o vento deu uma volta e foi com ele, cantando ao seu lado. O vento assobiou ao seu ouvido, empurrou-o e deixou uma linda folha nas suas mãos.
 “Será que,” pensou ele, “o vento me consegue ajudar a encontrar uma casinha vermelha, sem portas e sem janelas, e com uma estrela dentro?”
O vento não consegue falar as nossas palavras, mas foi cantando junto do rapazinho até que chegaram a um pomar. Lá, subiu a uma macieira e abanou os ramos. Quando o rapazinho chegou à macieira, aos seus pés caiu uma maçã vermelha. O rapazinho apanhou a maçã. Era tão vermelha quanto o sol a tinha conseguido pintar, e não tinha portas nem janelas. Será que tinha uma estrela dentro?
O rapazinho gritou para o vento, “Obrigado”, e o vento assobiou de volta, “De nada.” O rapazinho apressou-se a descer a montanha com a maçã vermelha nas suas mãos. Quando chegou a sua casa o rapazinho deu a maçã à mãe. A mãe disse, “Tu achaste uma casinha vermelha, sem portas e sem janelas, mas onde está a estrela?” 
A mãe pegou numa faca e cortou a maçã na horizontal. Oh, que maravilha! Dentro da maçã, está uma estrela a segurar sementes castanhas.
 “É maravilhosos comer a olhar para a estrela, não é?” Disse o rapazinho à mãe.
“Sim, é verdade,” respondeu a mãe.